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TUDO SOLTO E MISTURADO


domingo, 27 de novembro de 2011

O critério é ser sincero, expontâneo no agir e no falar.

Será que isso implica em falta de criticidade? Podemos falar somente bobagens aos nossos pares, por muitas vezes, mas será que quando se atinge um estágio de desenvolvimento intelectual e teórico mais profundo, mesmo as comunicações mais expontâneas com o outro não podem ser frutiferas, densas?

sábado, 26 de novembro de 2011

Ser ou não ser

Muitas certezas se foram ontem de noite.
É bom que a vida faça disso mesmo, desfaça certezas. Significa que somos influenciados pelas nossas experiencias e capazes de nos transformar com elas.

Achas que tem alguém nesse mundo que entende tudo da vida? Que se mantém fiel a certezas eternas e imutáveis? Que se mantenha em poço de segurança, guiado por essas certezas o tempo todo? Ninguém.
A incerteza do futuro, e a certeza de percepção dessa incerteza, é algo que assusta. Assusta muito.
Principalmente nesse mundo contemporâneo que instiga o tempo todo a gente a traçar metas e segui-las a risca, seguindo padrões pré e constantemente estabelecidos. Quem não tem metas certas ou foge dos padrões sofre, rema contra a maré.
Se encontrar nisso tudo dá um trabalho...
Mas não somos obrigados a estar sempre encontrados. Isso nem é possível. As vezes nos perdemos mesmo e ficamos sem saber direito o que somos ou o que queremos.
As certezas todas de ontem se vão.

Nessa hora o exercício de buscar o que é, e saber o que se quer, deve ser feito. E sempre refeito. Principalmente quando nos sentimos muito perdidos, fechados pro mundo e sem respostas é quando mais temos que refletir sobre nós. Os momentos de introspecção são muito úteis nessa busca de se auto-conhecer.
É normal ficarmos com medo quando estamos assim, em nós mesmos, nos avaliando. Até a comunicação com o mundo fica abalada. E sem conseguir se comunicar direito, sem saber organizar as palavras, já que os pensamentos estão bagunçados, nos sentimos incompreendidos e inseguros.
Mas deve imperar a vontade de querer se comunicar e ser entendido com alguma clareza.
Devemos tentar, soltar as palavras como nos vem, simplesmente falar, sem medo do que vai sair.
O comum é que, normalmente, nosso pensamento seja mais sagaz e denso e profundo e fértil do que nossa capacidade de expressá-lo. Quando o pensamento é transformado em palavras ele é diluido em partes, por isso nem sempre é compreendido tal qual foi pensado.
Mas falemos sempre e constantemente. Só exprimimos o que se passa conosco quando nos comunicamos. E é tão bom se exprimir, exprimir o que sentimos!
Não precisa de muito policiamento com as palavras, só fala e pronto! Deixa o policiamento com as palavras pra quando se é obrigado à pompa, quando é fala acadêmica e só porque há cobrança nesse sentido.
Falemos muito e sempre e pra isso convivamos muito e sempre.
A convivencia é super importante pra exercitar a comunicação e realizar trocas com os outros, de experiencias e de linguagens. Conviver com os outros, com muitos, quantos mais melhor.
Apesar de todo mundo ter individualidades, todo mundo partilha algo de comum, pois submersos sobre muitas influencias semelhantes... trocar ideia com nossos pares é saber do outro, como funciona, é se enxergar, no outro. Trocar é sempre algo que acrescenta.
Há muito me distanciei dessa obrigação de falar bonito e conciso, com palavras pomposas e que as vezes não são compreendidas no senso comum.
Falar o que pensa e sente de verdade é poder ser. Ser expontâneo.
É muita sorte conviver com pessoas que nos respeitam e nos deixam ser.
É muita sorte ter em nossa volta gente assim, que permite que nós sejamos.
Gosto demais de aproveitar para SER quando me vejo rodeada de gente respeitosa e que me permite assim.
E uma coisa é certa: ser é a melhor coisa do mundo!
Poder ser, na verdade.
Ser o que é, falar o que pensa e agir como sente vontade.
É quando somos mais felizes.

É quando somos felizes.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Entender-me no mundo, me conhecer, fazer da experiencia unica de existencia uma busca incessante por conhecer-me e ao mundo que vivo, sao pra mim motivos suficientes de querer viver demais.

Destruição de Atlântida

Atlântida era bonita, cheia de plantas exóticas, animais de todos os tipos e seres humanos do mais fino trato.

Mas tinha um incoveniente que precisou ser resolvido: seu primeiro habitante hominideo foi uma mulher.
Isso fazia de Atlantida um territorio que abrigava sociedade matriarcal, em que tudo funciovava conforme mandos femininos: mais sensibilidade e solidariedade.
Isso foi contra a natureza machista de Deus, que em sua criação inicial do mundo, tinha colocado o homem como chefe de tudo, o que cedia a permissão de vida a mulher ao lhe ceder uma costela.
Pela predominância das sociedades patriarcais Deus mandou uma catástrofe 'natural' gigantesca aniquilar Atlantida.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Verão.

Ah uma prainha!
Eita que a segunda-feira tá linda demais.
Dia de sol.
Dia de sol total!
O dia hoje amanheceu lindíssimo!
Igual dia de chuva.
Mas já viu dia de chuva em dia de sol?
Dia de chuva aparece em dia de sol.
Dia de chuva gosta que só de dia de sol, mas é dia de chuva.
Fico mesmo pensando como os dias de verão lindíssimos, com sol brilhante no céu azulzinho e água morninha do mar, sempre convidam dia de chuva pra ficar por perto.
No iniciozinho da manhã, ou no fim da tarde, às vezes até de noite ou nas madrugadas...
Dia de sol parece que não têm medo de dia de chuva.
Acho que dia de chuva gosta é de dia de sol.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Confissão de flor.

Ela chega lentamente,
acomoda-se com aconchego no quentinho.
Faz cafunés bastante delicados.
Acaricia-me as pétalas devagarinho.

Vai de cima a baixo percorrendo,
com suavidade de algodão.
Altero meu pequeno tamanho,
Vou perdendo a noção.

A velocidade dela aumenta,
O sangue me permeia as entranhas.
Aguardo ansiosamente o precioso afago.
Minha ansiedade é tamanha.

Meu corpo embalsamado suplica mais toques,
Uma parada programada me enlouquece.
Me contorso buscando o anterior movimento,
Por ele sou crédula e faço prece.

No limite de minha angustiada espera,
(talvez não tenha se passado um instante)
a fricção é retomada, incessaante.
A sensação interior é delirante.

Encontro-me bem rosada.
inflada, modo que fico mais formosa.
Leves toques deliciam-me toda.
Estou transformada: sou uma rosa!

O êxtase que me invade é extremo,
se eu não pedir ela não vai parar.
Enormemente preenchida de maravilha,
tenho até medo de vir a estourar!

Como suporto tanto tempo o máximo?
Que bom presente me deu a anatomia.
Milésimos, segundos, minutos até,
o cume ali sempre permanecia.

O momento de parar se dá pelo cansaçõ.
Ela, exausta, desencosta de meu corpo.
Com o fim da agitação eu relaxo,
ainda quente e atrdente como fogo.

Ela despede-se com muita ternura,
cobre-me protegendo do frio.
Parte, não pra muito longe.
Deixa sempre a certeza de voltar sempre, com doçura.


segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Primeiro beijo

Há pelo menos tres bons primeiros beijos:

1. o oficial primeiro, quando se tocou pela primeira vez os lábios de alguem com os nossos.
2. o primeiro com alguém a quem se desejava tocar os lábios, expecificamente.
3.o primeiro dado em uma boca nova à nossa. Beijo em alguem a quem nunca se tinha beijado antes.

Ah a novidade em textura das línguas e lábios se tocando!
Beijo na boca é uma das grandes maravilhas já inventadas, é carinho gostoso demais